Quando iniciar um processo psicoterapêutico?

Nem sempre as pessoas conseguem fazer uma auto-observação e avaliação ou diagnóstico honesto de si mesmas do ponto de vista psicológico, principalmente pela influência de questões inconscientes, do nosso lado sombra que gera pontos cegos em nossa visão a respeito de nós mesmos, bem como, uma certa tendência ao comodismo, ou seja, da mente racional em se auto-enganar a fim de manter a zona de conforto, ou ainda, de ser deveras auto-condescendente. 

Devido a nossa inconsciência a esse respeito, tal combinação de fatores inerentes a nossa condição psíquica tende a nos enrijecer resultando na repetição de padrões comportamentais disfuncionais ou estereotipados que podem dar forma aos mais variados tipos de psicopatologias encontrados em manuais de classificação e diagnóstico.

A psicoterapia além de tratar conflitos internos e de relacionamentos, pode também promover uma série de benefícios a quem busca se desenvolver, abrindo caminhos à descoberta de potencialidades interiores e a superação de limitações, ou até mesmo prevenindo a ocorrência de problemas ainda maiores ou até doenças e somatizações.

Psicoterapia é trabalho sobre si. E nesse trabalho interior o sujeito pode exercitar-se na busca do desenvolvimento de talentos que possam estar bloqueados ou no aprimoramento de suas competências, ou até mesmo, na descoberta de novas habilidades ou dons.

Mais do que apenas tratar distúrbios psicológicos, a psicoterapia pode ser utilizada também como método de educação emocional e para fins de autoconhecimento.

Portanto, não há nenhuma restrição em recorrer à psicoterapia em qualquer ponto da vida em que o indivíduo sinta a necessidade de se engajar em tal processo. Essa necessidade não precisa estar atrelada a sintomas, doenças ou psicopatologias tão somente, mas a um desejo sincero e honesto de se melhorar como pessoa.

Comentários

  1. Gustavo, li sua matéria na íntegra. Achei de fácil acesso e bastante esclarecedora . Parabéns.

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    1. Grato por prestigiar e partilhar seu comentário, Rosangela. Abraço!

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